EM JURUTI/PA BANDEIRAS DEMARCAM O TERRITÓRIO PARA MOSTRAR O AMOR PELAS TRIBOS


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O hasteamento das bandeiras tem por objetivo demarcar o território a fim de mostrar aos visitantes e aos simpatizantes que chegam à cidade tribal que naquela residência mora um torcedor apaixonado.
A dona de casa Maria José Sousa declara: “é uma animação para nós moradores, é tradição, meu filho dança na Tribo Munduruku, desde que começou, ela é conhecida como a tribo verdadeira, e foi habitada pelo índios mundurukus, e depois surgiu a Tribo Muirapinima que se animou também e começou a rivalidade, e isso é uma alegria para nós, e cada um escolhe seu lado e levanta sua bandeira”.
“Significa o amor pela tribo desde a sua fundação aqui neste bairro que era conhecido como bairro ‘Ariramba’, e que hoje se tornou Centro, e a dona Aurecília morava na outra quadra, e juntos fundamos a tribo, e é com amor e respeito que guardamos por essa nação, e quando chega esse período (julho), nós marcamos nossa área para declarar nosso amor pela tribo, e também era na nossa casa fazíamos os adereços para a torcida naquele tempo, e por isso esse carinho, então, colocamos nossa bandeira na frente de casa”, destacou Ilza Lima Coimbra, torcedora da Tribo Muirapinima.
“Muirapinima surgiu na época dos estudantes, e meu irmão Juba fazia parte da torcida organizada, e nós sempre torcemos por essa tribo, que surgiu neste bairro, inclusive os ensaios era aqui na rua, e sempre ajudamos enquanto torcedores, por isso simpatizo com a tribo, e sou Muirapinima de coração, e bandeira é para dizer que nessa casa tem torcedores fieis da Tribo Muirapinima”, disse a torcedora Jana Amaral.
“Levantar as bandeiras significa levantar o brasão com as cores da tribo, estávamos deixando a tradição de hastear as bandeiras morrer, e há 25 anos quando começou o festival as pessoas colocavam suas bandeiras, e esse ano resgatamos essa tradição, isso anima a cidade e valoriza o festival. A cidade fica bonita e deixando com clima de festa, e já colocamos nosso projeto em prática, dona Lenita costura e coloco na cidade, e ser Munduruku está no sangue, e sabemos que quem morou aqui foram os índios Mundurukus e isso já corre nas nossas veias desde criança”, afirmou Eriwelton Andrade- torcedor da Tribo Munduruku.

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Ariadne Lima, secretaria de Cultura, falou desse momento que os torcedores estão vivenciando: “é uma forma dos moradores manifestarem sua preferência tribal, mas é muito mais, é tradição da nossa cultura, e as tribos tem as cores, e demostram através das suas bandeiras, e nestes 25 anos, os moradores estão voltado a identificar suas casas, seus bairros com as bandeiras, e é uma disputa muito saudável entre eles para saber quem coloca a bandeira mais alta, que tem maior bandeira. E esse ano os apresentadores das tribos lançaram um desafio através das suas redes sociais para saber quem coloca mais bandeiras na cidade, é muito bonito de ver essa disputa de bandeiras”.
Reportagem: Aline Santana 
Fotos: Raul Moutinho e Fábio Santarém

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